Pesquisadores chineses propõem que o bicho-da-seda poderá servir como refeição para longas viagens no espaço.
Tais insetos, em fase de pupa (entre o estágio de larva e adulto), são uma excelente fonte de proteína, contendo quatro vezes mais aminoácidos essenciais do que ovo e leite, e o dobro da carne suína, segundo estudiosos da Universidade Beihang, em Pequim.
A solução seria eficaz devido ao tamanho reduzido dos animais. Peixes e aves, além de requerer uma série de cuidados para se desenvolverem, como água em abundância, precisam de amplo espaço e possuem grande volume de excrementos inaproveitáveis.
Já as larvas consomem pouca água, e todo material excretado poderia ser aproveitado como adubo. Mesmo a parte da seda não-comestível, que corresponde a 50% do peso do casulo, seria capaz de oferecer uma grande fonte de nutrientes nas viagens espaciais, dizem os pesquisadores. Por processamento químico e adição de açúcar e corantes, os astronautas poderão transformar em uma geleia, por exemplo.
Muitos chineses já se alimentam de pupas de bicho-da-seda. Resta saber se os astronautas do resto do mundo conseguiriam se alimentar da especiaria. Segundo o estudo, seria necessário consumir cerca de 170 pupas e casulos por dia.
info.abril.com.br/aberto/infonews/012009/14012009-32.shl
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